O Diagnóstico Externo, que o PolObs propõe na fase 1 da sua metodologia, deve ser efetuado por uma equipa independente e externa à autarquia, preferencialmente em colaboração com uma instituição de ensino superior ou centro de investigação, reforçando os aspetos relacionados com a isenção, imparcialidade e rigor científico obrigatórios para um diagnóstico consistente e consequente.
Nos projetos coordenados pelo PolObs, o Diagnóstico das Dinâmicas Culturais Municipais conjuga uma abordagem qualitativa com uma abordagem quantitativa e inclui, para além da análise documental e da observação direta do ecossistema cultural do território, a auscultação de indivíduos-chave através de conversas informais, entrevistas semiestruturadas e grupos de discussão, e a aplicação de inquéritos por questionário. Neste diagnóstico são ainda dinamizadas três iniciativas que se consideram da maior relevância para o efetivo e consequente envolvimento e participação das comunidades e dos protagonistas do ecossistema cultural do território no processo de elaboração dos PEMCE: Sessão de Apresentação Pública do Projeto; Conferência Municipal de Cultura; Encontro com Associações e Coletividades de Cultura e Recreio.