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Observação Direta

No processo de observação direta temos em consideração os contributos metodológicos de Almeida & Pinto (1990), Costa (1986), Deshaies (1997), Lessard-Hébert, Goyette & Bonti (1994), Quivy & Campenhoudt (1992) e Sampieri, Collado & Lúcio (2006).

De realçar que, num primeiro momento, a observação direta decorre de forma exploratória, não estruturada e sem anúncio prévio, para, num segundo momento, passar a ser observação direta estruturada e previamente agendada em colaboração com os municípios objeto do diagnóstico.

Para o registo da informação proveniente da observação direta é criada uma ficha estruturada em quatro secções distintas, mas complementares:

  1. informações práticas e objetivas de cada um dos episódios observados;
  2. anotações interpretativas e pessoais de caráter subjetivo que surjam nas 24 horas subsequentes a cada observação;
  3. reflexões teóricas e metodológicas que os episódios de observação suscitem;
  4. secção destinada ao estabelecimento das pontes possíveis entre as conclusões preliminares resultantes da interpretação dos diferentes episódios observados, a investigação em curso e os episódios a observar no futuro, com o objetivo final de diagnosticar a necessidade de aplicação de técnicas complementares de observação.